sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Um post honesto sobre amamentação

Vamos começar esse post com um exercício de imaginação. Preparados?

Imaginem as suas pérolas de bebês doentes depois de apenas 15 dias na creche. Chato, não é? Expectável, mas chato.

Agora imaginem as suas pérolas de bebês apanhando duas doenças ao mesmo tempo. Ai caramba! Super chato!

Puxem pela mente mais um bocadinho e imaginem bebês, papais e mamães doentes ao mesmo tempo, na mesma casa, uns passando vírus aos outros. Oh minhanossasenhora! Chato é favor!

Calma que estou quase a acabar...mas imaginem que o bebê começa a melhorar, retoma o interesse pela atividade qualificada de escalar móveis e os pais continuam a querer apenas morrer. Ui...

Então, tá. Beleza. Tudo estabilizado. Vamos restabelecer a rotina? Bebê na creche, mãe nos projetos, pai ao trabalho. Pensam que acabou, não é? Imaginem só mais uma coisa (juro que é a última!): o bebê tem uma recaída. Imaginaram tudo? Direitinho? Querem saber o nome do filme? "Minha vida na última semana". 8 dias de gripe AND virose, dos quais só a Meg escapou ilesa.

Malu andou aí praticamente em aleitamento materno exclusivo porque não aceitava mais nada. Com a virose, fiquei um dedinho à beira de desidratar, e o pânico da produção de leite cair? Felizmente não foi o caso. O José andou de baixa do trabalho...olha, levamos ao pé da letra o "na saúde e na doença". Lindo. Muitos lencinhos de papel, fraldas e "virulências" depois, acho que nos safamos. A-c-h-o porque, né, começou o outono. Outono numa creche rima com doenças de outono adquiridas na creche e passadas aos pais. Estou à espera daquela boa e velha catapora que não apanhei na infância, uma caxumba também quem sabe...Bichezas de criança pegas na fase adulta são sempre maravilhosas.

And that's it. Ainda não me sinto nadinha preparada para falar sobre esse processo da creche. É um ponto sensível. Por isso, vou adiar bem mais o post sobre esse assunto e presto-me a falar de outro, infinitamente mais útil: amamentação. Eu ouvi alguém aí que disse "de noooooovo"? Pois é, de novo. De velho. Mesmo com toda a informação exuastivamente compartilhada, há muito preconceito, ignorância e desatualização em relação ao aleitamento materno. Antes de tudo, deixo registrado que fala daqui uma mãe normal, que não tem super leite, que fica cansada, que perde a paciência por vezes e que tem limites, como é óbvio. Não encaro esses 13 meses de amamentação como um sacrifício não porque eu sou fodona ou fundamentalista, mas porque acredito fielmente que estou a fazer o melhor que eu posso por nós duas. Então, peço que guardem as palavras deste escrito no fundo do coração, sem amarguras, porque hei de escrever com honestidade.

Durante a gravidez, lembro de chegar ao consultório da médica com uma listinha de perguntas sobre a amamentação. 20 e tal semanas e já neurótica sobre o que eu poderia/deveria fazer para amamentar com sucesso. A primeira pergunta da lista era: devo beber mais leite? A médica foi muito enfática e disse que se eu achasse que sim, tudo bem, mas que isso em nada influenciaria o fato de eu produzir mais leite, que isso era algo que o meu corpo resolveria depois, já com o bebê fora da barriga. E mais não disse. Fiquei passada. Então era isso? Não posso fazer nada? Ela não fala mais nada? Saí de lá diretamente para uma consulta com o olho que tudo vê e tudo sabe: internet. Um erro e um acerto. Há que filtrar essa informação toda ou caímos em esparrelas que só visto. Sendo mais prática do que pragmática, vou abrir tópicos. Atenção: perguntas e respostas foram tiradas destes meses todos como amamentadeira e pesquisadora autodidata sobre o assunto. São questões que eu mesma já fiz ou que ouvi fazerem. Em algumas, falo um pouco sobre o que se passou comigo. Em outras, respondo baseada em evidências. Claro que cada um tem a sua experiência e isso é absolutamente particular.


Perguntas que eu já fiz/pensei em fazer/deveria ter feito sobre amamentação


Estou grávida e quero muito amamentar. O que posso fazer para ter sucesso?
Em termos físicos, nada. Não há comprovadamente qualquer coisa que prepare o corpo para produzir ou ter mais leite (exceto a gravidez em si). Não existem evidências que comprovem o uso da bucha vegetal ou do sol nos mamilos para "fortalecê-los". A bucha, aliás, é muito questionável porque pode produzir o efeito contrário e sensibilizar a zona (que já estará muito sensível...ai os hormônios). O sol...hm...sinceramente não sei. Há quem tenha feito o "bronzeamento mamilar" e disse que ajudou a proteger contra as fissuras e tal...eu, particularmente, não usei desse artifício e não cheguei a ter fissuras. Considero a preparação mental muito importante. Ler, informar-se e cercar-se de apoio. Isso sim! O resto é o resto.


Estou aflita. A prima da cunhada do vizinho do meu tio disse que durante a gravidez começou a sair leite. A mim não saiu nada até agora. Já tenho 35 semanas! Será que não vou ter leite?
Keep calm, amiga! Isso não quer dizer nada, mas nada mesmo. Existem corpos e corpos, gravidezes e gravidezes. Algumas mulheres têm escape de leite durante a gestação, outras não e isso não quer dizer rigorosamente nada sobre a produção pós parto. Não me saiu nada, nenhuma gota, de verdade. Aliás, meu leite só desceu no quarto dia depois do parto. Antes disso, era só colostro, importantíssimo nessa primeira fase!



Minha avó disse que não vou ter leite porque meu peito não cresceu quase nada. E agora??
Anotem: tamanho de peito NÃO tem a ver com quantidade de leite. Os seios são produtores de leite e não depósito. É normal acontecer algum inchaço durante a gravidez e depois do parto (com a descida do leite), mas isso é bem relativo. O corpo é muito sábio e único. Não dá pra comparar o seu com o da fulana. No mais, é esperar pra ver e não ficar se martirizando. Aliás, essas pressões psicológicas são do pior e o que verdadeiramente compromete a produção de leite.


Não formei bico do peito. Estou conformada pois não vou conseguir amamentar...

Quem te disse isso, mulher? Reitero: cada corpo é único. E sim, há mulheres que não formam o tal bico do peito ou os têm invertidos (para dentro). É um caso que exige mais dedicação? Sim. É impossível? Não. No caso dos mamilos planos, a preocupação deve ser fazer o bebê abocanhar a auréola toda (aliás, isso deve ser a preocupação de todas, pois abocanhar a auréola é o que define uma boa pega). No caso dos invertidos, diz-se que quando o bebê suga, o mamilo salta fora. Há mães que usam uma bomba de sucção para fazê-lo sair antes da mamada. Em ambos os casos, procurem ajuda. "Ai, a fulana disse que não conseguiu e que também não vou conseguir". Procurem segundas opiniões, experiências. Existem muitas mães que amamentam durante muito tempo nessas condições. Talvez exija mais paciência, mas não é impossível de todo.


Se meu bebê nascer de cesariana terei problemas com a produção de leite?
O que pode dificultar é aquela separação abrupta depois da cirurgia. Levam o bebê para o berçário e reaparecem com ele horas depois. Por que isso é um problema? Porque nessas horinhas ele fica com o reflexo de sucção mais comprometido. É apenas uma situação, mas não é definitivo. Imagina se todas as mães que tivessem passado por cesariana não conseguissem amamentar...Pode é depois custar um pouco mais para fazer o bebê pegar. Nessas horas de berçário já podem ter dado a famosa mamadeira...O que já acontece, aliás, o que deveria acontecer, era colocarem o bebê ao peito mesmo depois da cirurgia. Se ambos estiverem bem, não há evidências científicas que comprovem que esta separação abrupta é mandatória (separação esta que também tende a acontecer em partos normais, atenção!).Ao que parece, ela é apenas protocolar, como várias outras coisas dentro da realidade dos hospitais...Não vou entrar no mérito da questão. Apenas saibam: podem surgir essas questões, o leite pode demorar um pouco mais a descer...pode. Não é regra e não há nada que impeça a amamentação aqui. Vejam bem, tive parto normal, ficamos em alojamento conjunto e mesmo assim o leite demorou 4 dias a descer. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.


De quanto em quanto tempo devo dar de mamar?
Ora vejamos...sempre que o bebê quiser? Livre demanda sempre! Parece que estamos a assinar um tratado de escravidão quando se fala em dar o peito sempre que o bebê quiser. Sinceramente, existem coisas beeeeem piores. Para mim, a hora da mama foi sempre aquela em que eu podia estar ali sentada uns segundos que fossem. E quantas vezes a Malu mamava? Trocentrilhões. Quantas vezes a Malu ainda mama? Trocentrilhões. Nos primeiros tempos, a livre demanda é fundamental pra regular a produção. Um recém-nascido tem um estômago do tamanho de uma noz mais ou menos. Ele mama, evacua, faz xixi e já tem fome de novo. Esqueçam os relógios. Esqueçam.


O que fazer para ter mais leite?
Deixe o bebê mamar! Não há nada mais eficaz para aumentar a regular a produção do que a livre demanda. Quanto mais o bebê mamar, mais leite será produzido. Fora isso, beba água. Bastante. Se calhar, é até desnecessário eu dizer isso porque amamentar dá muita sede (e fome!!!!!). Outra coisa: o leite é produzido na sua cabeça, sabia? Stress, tensão e preocupações bloqueiam e fazem a produção cair. Portanto, foco em você, foco no bebê.


Socorro! O meu bebê só chora! Será que não tenho leite suficiente???? Será que meu leite não alimenta??? Meu marido disse que é melhor ir comprar suplemento!
Anotem mais essa: NÃO existe leite fraco! Repetindo: NÃO existe leite fraco. O seu leite alimenta sim, o seu leite é muito bom sim. Bebês choram por tudo e por nada. Ele vai ao peito direitinho? Pega bem? Dorme meia hora? Parabéns! É muito! Pode ser sempre fome e pode ser outra coisa qualquer. Lembrem que, além de alimento, estar ali nos braços da mãe é o melhor conforto de sempre pra um bebê. Ah, e sobre o seu marido: ligue o foda-se (desculpem, crianças!).


Minha vizinha veio aqui em casa e disse que meu bebê está sempre a mamar, que isso é muito ruim, que vai ficar viciado. Será verdade?
Olha que essa me dá cabo da cabeça...pior é ouvir do médico. Porque há médicos que dizem que existe o tal "vício da mama". ALÔU! Mas isso é heroína que nos sai do peito? Já existem estudos sobre? Amigan, viciado é esse pensamento. Sabe o botão que você ligou pro seu marido? Ligue pra vizinha também. Não existe bebê viciado em mama. Mas afinal, se existisse, era o melhor vício que se podia ter.


Que alimentos eu não posso comer estando a amamentar?
Já li muita coisa sobre e o meu conselho é: bom senso. Tenha bom senso. Considerando que está a amamentar e que isso implica um gasto calórico altíssimo, tem que comer bem. Não lembro de, em momento algum, chegar a evitar aquelas coisas que todo mundo diz que são más, tipo chocolate. Na primeira semana pós parto, já estava acompanhada de uns tabletes. A Malu nunca reagiu mal. A questão é ser cuidadosa e saber que o que se ingere passa pro leite sim, sob pena de alterações de sabor a depender do alimento. De sabor e de humor! Por exemplo, depois das 18h, eu não bebo mais café porque isso deixa as nossas noites alteradas. Também praticamente o leite de vaca, mas ainda consumo os derivados, uma vez que a Malu não é alérgica. Há que conhecer o vosso corpo e o vosso filho.


E medicamentos, posso tomar?
Essa é uma pergunta recorrente e acho que das mais "mitadas" de sempre. Existem imensos medicamentos, anestesias, substâncias seguras com a amamentação. Muito, mas muito raramente mesmo é preciso deixar de amamentar para tomar qualquer coisa. Como saber? Entre no e-lactancia, digite a substância ativa/nome do medicamento e veja o risco real. É um site confiável, atualizado, gerido por profissionais e que toda mãe amamentadeira deveria ter no seus favoritos. Acho que é, possível, inclusive saber do nível de risco de procedimentos como depilação a laser.



E se eu achar que há alguma coisa errada, o que devo fazer? Ligo ao médico?
Agora eu posso soar um bocado pedante, mas, em relação à amamentação, o médico deveria ser a última opção. Sente que algo não está bem? Procure um Banco de Leite, uma conselheira de aleitamento materno. São locais e pessoas especializados e orientados para lidar adequadamente com situações relacionadas à amamentação. "Ai, mas os médicos estudaram para isso..." PÉIM! Errado. Os pediatras e obstetras têm pouquíssimas horas de estudo sobre amamentação quando comparados com uma conselheira. O conhecimento é, muitas vezes, obsoleto e as orientações, do século passado. Maaaaaaaas, se você realmente sente-se segura com o médico, vá em frente. Acha que é caso médico, urgente, seríssimo? Não hesite.


Minha irmã disse que, agora que o meu bebê começou com os sólidos, eu não posso dar de mamar logo depois dele ter comido porque o leite atrapalha a absorção de ferro. Isso é verdade?
Não, senhora. O leite materno NÃO atrapalha a absorção de ferro. Essa orientação vale se estamos a faltar do leite artificial. Como, ao fim e ao cabo, é derivado do leite da vaca, tem um nível de cálcio alto. Cálcio este que, sim, atrapalha a absorção de ferro.


Sinto os meus seios mais murchos, não enchem mais como antes. Estou a ficar sem leite?
Lembram do que eu disse anteriormente? Peito é fábrica de leite e não depósito. Depois que o corpo aprende a regular a produção, qual a necessidade de ficar enchendo o peito? Ele sabe quanto o bebê vai mamar e aquilo começa a ser produzido na hora que ele encosta a boca. <3 Imagina que horror ficar vazando leite meses e meses? O corpo é sábio, acreditem!


Como sei que o meu filho está mamando o suficiente? Ele quase não aumenta de peso...não é gordinho como os outros...
Primeiro de tudo, confie no seu leite. Lembra que não há leite fraco? Pois. Vou repetir só mais uma vez. Não há leite fraco. O ritmo de engorda/crescimento dos bebês não é igual, longe disso. Não é igual e nem linear. As tabelas e curvas de crescimento não muito relativas. Há que levar em conta o histórico do bebê. Afinal, ele é uma pessoa e não um conjunto de números. Ele é ativo? Bem disposto? Molha muitas fraldas durante o dia? Então aparentemente está ótimo! Mesmo que ganhe pouco peso, é normal. Pode ser o ritmo dele. Se não estiver a perder peso, não há razão para preocupação a princípio.


Quando devo desmamar? O médico disse que meu filho, com 15 meses, já está muito grande para mamar e que depois de um ano não há qualquer benefício no leite materno.
Primeiro, desmame quando você e seu filho quiserem. Segundo, vamos mandar esse médico ir pastar com as vaquinhas? A OMS preconiza o aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais. Não sou eu que estou falando e nem a dona Maria da quitanda. É a OMS. Uma entidade séria, atualizada e que prega a medicina baseada em evidências científicas. Eles devem saber bem o que estão a falar, não? Leite não vira água depois do primeiro aniversário, antes o contrário. A composição altera-se e passa a ser um complexo nutritivo que continua a ser muito importante no desenvolvimento da criança. Há um medo de criar bebês dependentes, um trauma de que eles andem sempre agarrados à barra das nossas saias . Veja bem, estamos a falar de bebês, não de marmanjos de 18 anos que ainda mamam. Ninguém tem rigorosamente nada a ver com o vosso desmame. Será a idade que vocês acordarem. O resto é resto.


Depois desse palavreamento todo, ninguém deve ter dúvidas de que eu sou defensora inegável do aleitamento materno. Defendo-o, defendo-o e defendo-o, além de praticar em casa o que prego aqui. Nem sempre a coisa corre bem, nem sempre conseguimos resolver os problemas de pega sozinhas. É preciso reconhecer quando se precisa de ajuda e saber onde procurar. A quem acompanha ou cerca uma mulher que amamenta: custa tanto assim apoiá-la? Custa tanto abraçar a escolha dela ao invés de apontar o dedo porque o bebê é muito "magro"? Custa tanto não ser desagradável e julgá-la por amamentar sem horários? Já há muitas coisas que temos que ouvir de desconhecidos, tudo o que queremos é que quem esteja ao lado nos apoie.

O mundo anda muito imediatista e isso vale para tudo. Os efeitos de amamentar não são imediatos e nem isolados. A obesidade é evitada a longo prazo, os riscos de diabetes são minimizados a longo prazo, o risco de câncer do útero para a mãe é reduzido com o tempo. Não será amanhã que todos os efeitos irão aparecer em onda e isso ensinou-me muito sobre a máxima "aguarde e confie".

Não acho, nem de longe, que eu sou maior, melhor e mais completa por ter escolhido e persistir amamentando. Veio no meu pacote e é algo que faz parte da minha vida. Da nossa vida, aliás. Tenho dias de impaciência completa, dias em não me apetece nada estar disponível. Amamentar é ter de estar quase sempre disponível física e mentalmente. É muito pouco aquela aura cândida e angelical das propagandas e muito mais real, tão real quanto todas as outras nuances da maternidade. Há pouco tempo, com a entrada da Malu na creche, vi-me extremamente preocupada e antecipadamente culpada. Achei que seria brutal para ela a separação, que não conseguiria tirar as suas sonecas sem mamar e que sofreria infinitamente. Para a minha surpresa e confirmação de tudo o que eu defendo, Malu adormece sozinha desde o primeiro dia sem stress, brinca sem precisar que fiquem o tempo todo ao seu lado e faz todas as refeições lindamente. Essa mesma Malu, criada a peito e colo em livre demanda, que ainda mama durante à noite e todas as outras vezes que quer quando está comigo. Veem como estou a criar um ser visivelmente dependente? :)

Não vou me alongar mais. Acho que já há muito dito. Acho fundamental que as mulheres e famílias informem-se, atualizem-se e não deixem-se levar por achismos ou opiniões dúbias, seja qual for a escolha, seja qual for o caminho.Vou deixar alguns links que sempre me foram muito úteis e que podem ajudar mais algumas cabeças.

Manual de Aleitamento Materno da Unicef
Recomendações da OMS
La Leche League
A cólica - por Dr. Carlos González (esse é pra quem acha que é sempre fome!)


13 meses, alguns dias de pouca disponibilidade e um saldo positivo, até o momento

4 comentários:

  1. Longo sim, mas 100% de acordo! Aplausos!! ;)

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  2. Romana, antes que eu me esqueça: tu estás a escrever como uma portuguesa! Rs! Já é muito tempo na terrinha, percebo o quanto o seu jeito de escrever está diferente. E seu sotaque como está? A primeira vez que estive em Portugal eu não entendia nada que as pessoas falavam. Na segunda vez foi mais fácil e eu "traduzia" para as minhas irmãs, que estavam comigo e não entendiam nada.
    Adorei o seu post! Muito informativo! Por aqui a Liana está tendo alergia, muitas vezes ela luta com meus peitos, mas eu amo amamentar. Mas não é fácil e simples não.
    Beijos, Rita

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    1. hahahahahahahahaha nota-se muito, Rita? Acho que é mais na escrita do que na fala porque tenho o sotaquezão muito pesado. Deve ser uma coisa difícil de modificar em poucos anos. hahahaha
      Tenho acompanhado a luta com a alergia e acho de uma força de vontade incrível. Espero que isso seja ultrapassado e que vocês consigam muito mais tempo de maminha <3
      Beijo!

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