quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sobre filas, prioridade e chorume ou como grávidas são amadas e odiadas pela sociedade


A barriga vai crescendo e, com ela, o amor do mundo pela sua pessoa gravídica. As pessoas te olham sorrindo na rua, admiram aquela redondice toda, te interpelam perguntando se você já sabe o sexo do bebê. Fofos. Um amor. Você nunca foi tão paparicada na vida por estranhos. Agora, quer ver a coisa mudar de figura rapidinho? Entre numa fila. Cadê amor agora? Cadê ternura? Cadê sorrisos?

domingo, 12 de maio de 2013

A filha da filha da filha da filha da mãe


Essa não foi uma semana fácil, dentro da minha licença dramática. Já tinha até avaliado meu inferno astral como bem ok, mas as coisas meio que desandaram nos últimos 8 dias. Começando que fiquei doente exatamente no Dia da Mãe, domingo passado. Da Mãe, reparem bem. Ai, a literalidade portuguesa...Pois sim, era pra ser um simples resfriado que tomou proporções dramáticas. Noites mal dormidas com dor nas costas, de boa. Mas foram noites sem dormir com dor nas costas AND espirros AND tosse AND autosufocamentos. Resultado? Dona Naruna nas urgências e de molho. Porém recuperada a tempo de dar mais uma volta ao sol no dia 10, o primeiro aniversário verdadeiramente longe de Teresina. Choradinhas à parte, até me safei (exceto pelas 3 estrias que achei no meu peito anteontem, mas não vamos falar sobre isso que eu fico deprimida) e cheguei linda e redonda ao meu primeiro Dia das Mães (agora sim, o ~~brasileiro).

Desde bem antes dessa tal semana cabalística, eu venho pensando sobre como as coisas acontecem de um jeito engraçado na minha família. Minha avó é a primeira filha da minha bisavó e também deu-lhe a primeira neta, minha mãe. Danadinha que era, minha mãe teve a mim, primeira neta da dona Conceição e bisneta da dona Ozita. Danadinha que eu sou, estou à espera da primeira neta da minha mãe, primeira bisneta da minha avó e primeira tataraneta da minha bisavó, que está lá em Brasília muito linda e muito lúcida acompanhando todas as notícias de cá pelo Facebook. Coincidência ou não, essa cadeia de pioneirismo maternal faz um sentindo engraçado hoje. Mentira. Não faz sentido nenhum, mas eu gosto de pensar que tem qualquer energia cósmica conspirando a nosso favor. Tenho um orgulho imenso disso, essa é que é a verdade. 

"Olha, mãe. Fiz uma barriga parecida com a sua"
"É mesmo, filha. Só que você ficou assim mais rechonchudinha RSRS"

terça-feira, 7 de maio de 2013

Medinho besta


Começo declarando que to bem, to lúcida. Já tomei meu ferro plus ácido fólico e mais o remédio do enjoo. Isso na verdade é uma nota pra que eu mesmo me lembre o que fiz e não vá tomar tudo de novo. Obrigada. De nada.

Esses dias tipo hoje enquanto eu estava procrastinando ao invés de ajeitar meu projeto do mestrado, li um post no Só Até Amanhã de Manhã e lembrei que tinha esse assunto mentalmente arquivado pra tratar por aqui qualquer dia. Sabem aquele ditado, quem tem c*, tem medo? Pois. Quem tem filho, tem medo. Quem engravida, tem medo. O baile todo tem medo, na verdade. Medo por medo, eu sempre tive. De galinha e de ser sozinha, inclusive, mas nos últimos meses adicionei mais alguns na conta, dado o meu estado gravídico (Adoro essa palavra. Superem).

Calma, eu sei que dá medo, mas não precisa gritar.
O bebê tá bem!